sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Turismo em Jacarepaguá

Desde que comecei a trabalhar em Jacarepaguá tinha curiosidade de saber o que era uma construção no alto de um morro, que via praticamente de qualquer lugar. Esse mês, finalmente fui até lá.

O lugar é a Igreja de Nossa Senhora da Pena. Ela fica no alto desse morro (Pedra do Galo), a 170 metros de altura. O acesso é feito por uma estrada de pedra, bastante irregular e íngreme, construída por escravos. A igreja foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAM), em 1938.


Existem datas diferentes informando a sua construção. O que consta no site da igreja é que em 1661 um negrinho escravo perdeu uma vaca de seu senhor, que ameaçou lhe dar uma surra caso a vaca não aparecesse. O escravo pediu proteção à Nossa Senhora e, ao olhar para o morro, a viu apontando para onde estava a vaca. Tal milagre foi presenciado pelo fazendeiro que em reconhecimento mandou construir uma capela no alto do morro e alforriou o escravo. Foi o primeiro registro de alforria no Brasil.




Em 1664, o Padre Manuel de Araújo construiu a igreja atual, com a marca dos jesuítas. Em seu museu estão relíquias interessantes como uma pedra batismal utilizada por Anchieta e uma cadeira onde D. Teresa Cristina, esposa de D.Pedro II era transportada pelos escravos até o alto do morro.

Não pude entrar, pois a igreja estava em obras. Só pude tirar fotos do lado de fora e, por azar, o dia estava meio nublado. As fotos:






Relógio de sol na lateral da igreja. Sim, tirei a foto do lado errado...


Lateral da igreja



Freguesia e parte do Anil


Mais Freguesia


Barra da Tijuca ao fundo


Em baixo Pechincha e ao fundo o Parque da Pedra Branca


Ao fundo Taquara




Porque Armazém 5

Porque todos os nomes que eu escolhia já estavam em uso (Alguns com apenas um post antigo. Acho que o Google deveria ter uma política de excluir os blogs que tivessem apenas um post por um tempo muito longo).

Não sei porque, cismei com armazém, que já estava em uso (não tem nem post, só reservaram o nome). Então, lembrei do cais do porto, que tem vários armazéns numerados. Se alguém ficou com o primeiro, resolvi tomar posse do 2. Também estava em uso, com um post de 2006. Pensei no 22 mas descobri que ele será demolido.

Resolvi olhar no site do Porto do Rio para conhecer os armazéns. Como não queria ficar no mesmo terminal de carga do cara do armazém 2, resolvi partir para o terminal de trigo, onde o primeiro armazém é o 5:

Cais da Gamboa: Terminal de Trigo – Cais do Armazém 5 e 6: De uso público, não arrendado, com um berço e profundidade para embarcações com calado de até 10,20 metros, numa extensão de 250 metros, com 2 equipamentos para descarga de grãos de capacidade de movimentação de 300 toneladas por hora cada, e um sistema com transportador de correia interligando o cais aos silos do Moinho da BUNGE.